quarta-feira, 5 de março de 2014

Unidos da Tijuca homenageou Senna na Sapucaí

E Ayrton Senna foi o grande destaque do carnaval do Rio de Janeiro, no desfile da Unidos da Tijuca!
Aqui eu posto algumas das melhores fotos que busquei do desfile, que mostrou o ídolo brasileiro em uma divertida aventura no mundo da velocidade, competindo contra os ícones mais velozes de nossa história, como também de nossa infância, como Speed Racer, Flash, Sonic, Ligeirinho, os personagens da Corrida Maluca e muito mais!

Parabéns Tijuca, e acelera Ayrton, sempre em nossos corações.

Não gostou do desfile? Que pena.








sexta-feira, 26 de julho de 2013

Uma homenagem fora de série da Honda para Ayrton Senna!

Sensacional e sem sombra de dúvidas uma das mais lindas homenagens que o Ayrton Senna recebeu! Simplesmente a Honda espalhou caixas de som por todo o autódromo de Suzuka, reproduzindo com imensa precisão o barulho do motor da McLaren MP4/5 de 1989 em uma volta pelo circuito. Luzes mostravam por onde o som passava, algo praticamente espírita! Engraçado a escolha pelo carro de 1989, o ano que no mesmo autódromo, após vencer Prost na pista, os cartolas tiraram a vitória do campeão! Justiça seja feita Honda!

Agradecimento pela dica ao amigo Jhony Yamada

Curtam abaixo o vídeo feito pela própria Honda:




sábado, 25 de maio de 2013

O último ato do rei - GP de Mônaco de 1993

Há 20 anos o principado de Mônaco presenciava pela sexta e última vez o maior de todos os pilotos no pódio, o rei Ayrton.

Senna chegou a Mônaco no ano de 1993 pretencioso. Ali era seu quintal, mantinha uma residência, vencera cinco das últimas seis corridas, só perdendo em 1988 por um erro seu, pois queria humilhar o francês Alain Prost, que vinha em segundo, lhe impondo uma vergonhosa volta de vantagem, o que o iria transformar no verdadeiro bobo da corte, que como um bobo venceu, mesmo sabendo ele e todos, que o melhor piloto nas ruas do principado não estava no pódio. Quase um minuto a frente, Senna bateu na entrada do túnel, e a partir dali tratou de corrigir erros, se tornando um piloto mais cauteloso, ao mesmo tempo que se tornou mais agressivo. Mistura incomum? Sim, apenas para os mitos.



Cinco anos mais tarde ele estava ali no grid, para domar mais uma vez o francês, que disputava o campeonato em uma das mais fantásticas máquinas já construídas para competir na Fórmula 1, a Williams FW 15, equipada com o motor Renault. Senna venceu pela sexta e última vez no principado, pois em 1994, apenas a saudade chegaria em primeiro.

Ayrton se tornou rei em uma terra de príncipes, a bandeira do país subdesenvolvido desfilava deslumbrante pelas ruas apertadas e habitadas por arrogantes milionários, que juntamente de nobres franceses, ingleses, holandeses ou seja lá de onde eram, aplaudiram ao desfile daquele paulistano, com a bandeira brasileira nas mãos.

O inglês Damon Hill, filho do bicampeão mundial da categoria Graham Hill, o Mister Mônaco, até então recordista com cinco vitórias no traçado, tratou de saldar Ayrton, e lhe dar os parabéns por ter quebrado o recorde do pai. Só para lembrar, Hill pilotava a outra Williams naquele ano.

Como falar apenas da sexta vitória sem mencionar 1984, onde o brasileiro partiu do meio do pelotão com a fraca Toleman-Hart para, debaixo de um dilúvio, ir subindo de posições até roubar o segundo lugar do austríaco Niki Lauda, em uma ultrapassagem maravilhosa próxima a linha de chegada. A vitória não veio, os cartolas interromperam a corrida antes da metade, com a conquista que seria de Ayrton ficando para Alain Prost, e o segundo lugar para o brasileiro, que cruzou a linha de chegada antes do francês no momento da interrupção, e chegou a comemorar a vitória.

Em 1987 Ayrton conquistou a primeira vitória no principado, e após a prova, deu um banho de champanhe na família real, deixando príncipes e princesas com caras de plebeus em dia de carnaval, encharcados pelo champanhe do brasileiro vencedor. E quantos banhos seriam nos anos seguintes, para alvoroço dos seguranças reais...

E lá vieram 1989, 1990 e 1991, onde se seguiram verdadeiros desfiles do brasileiro, controlando a concorrência, se esgueirando entre muros e ao final das provas levantando o troféu.





O ano de 1992 foi único, com Ayrton vencendo a prova após um problema com um pneu da Williams de outro planeta do inglês Nigel Mansell que liderava. Foram cinco voltas de tirar o fôlego, com o inglês, com um carro muito superior, tentando de tudo para ultrapassar o brasileiro, que defendeu de forma limpa a primeira posição, e como só ele poderia suportar, segurou o ímpeto de Mansell. Senna venceu e colocou mais uma vez a sua marca na história. Mas em Mônaco é impossível de ultrapassar dirão 99% dos fãs de automobilismo, ou talvez alegrão que lá só se passa caso o piloto da frente deixar. Interessante que em 1984 Ayrton mostrou que tais retóricas, no seu caso, não tinham nada de verdadeiras... Coisas de gênio...

Neste final de semana Mônaco desperta para a Fórmula 1 mais uma vez, com vários candidatos ao trono, com prováveis príncipes temporários, uma vez que o rei, se foi há muito tempo.


segunda-feira, 20 de maio de 2013

Camisetas retrô - Ayrton Senna

O site STA SPORTS está comercializando diversas camisetas de Fórmula 1, dentre elas destaque para os modelos inspirados nas equipes pela qual o brasileiro Ayrton Senna competiu na Fórmula 1. A camiseta da equipe Lotus é sem sombra de dúvidas a mais bonita, assim como agradam os modelos da McLaren e da Toleman, a primeira equipe do ídolo. Segue abaixo as fotos das camisetas, com destaque para o belo modelo da Lotus. 

As camisetas estão sendo comercializadas pelo valor de R$ 69,90.









sexta-feira, 17 de maio de 2013

Revista Racing, especial Ayrton Senna Como Você Nunca Viu, por Lemyr Martins

A Racing caprichou na edição de maio, que trouxe um super especial feito pelo jornalista Lemyr Martins, e com fotos preciosas da agência Sutton sobre o maior piloto de todos os tempos. Apesar de custar o dobro da edição comum, R$ 19,90, a qualidade apresentada em 85 páginas, assim como histórias pouco conhecidas do ídolo fazem o investimento valer a pena.






quinta-feira, 2 de maio de 2013

As 19 voltas mais rápidas de Ayrton Senna - 19 anos de saudades!


Hoje, dia 01 de maio de 2013, faz 19 anos que o tricampeão mundial de Fórmula 1 nos deixou precocemente. O número 19 é também a quantidade de voltas mais rápidas que o piloto marcou oficialmente na carreira.


Ayrton sempre foi um piloto muito rápido, porém, em situação de corrida, por mais agressiva que fosse sua condução em situação de disputas, Ayrton tomava certas precauções para não jogar a corrida por terra. Fazer a volta mais rápida em uma prova não era uma das principais características do genial piloto – Senna fez a volta mais rápida em apenas 19 oportunidades. Se compararmos com o número de pole position, onde os pilotos buscam a primeira posição para a largada, a contradição é enorme. Ayrton marcou 65 vezes a pole position. Recorde que perdurou por mais de uma década.

A explicação para o número menor de voltas mais rápidas em corrida reside, principalmente, no fato do brasileiro fazer o que era necessário para vencer uma corrida, e nada além. Ayrton tinha como meta começar na frente, por isso o número enorme de pole position. Durante a prova, a tática do piloto era andar forte no começo da corrida, para abrir espaço frente aos demais adversários, e ter maior tranquilidade na parte final da prova, onde, invariavelmente, o equipamento estaria mais desgastado. Feito o que precisava, Ayrton apenas mantinha o ritmo até o final da corrida. Normalmente, quando fazia a volta mais rápida, o brasileiro estava “fugindo” de algum rival em seu encalço, ou até mesmo no encalço de outro piloto, buscando a ultrapassagem.

Reveja as 19 voltas mais rápidas do piloto durante a carreira na Fórmula 1:

1- Mônaco 1984 – Ayrton anotou 1m54s334 na volta 24. A primeira volta mais rápida do brasileiro foi com a Toleman-Hart, em uma prova em que o piloto só não venceu, em seu primeiro ano na categoria, porque a corrida foi interrompida por causa da forte chuva. Detalhe interessante era que Ayrton marcou a primeira de suas 19 voltas mais rápidas no carro número 19 da Toleman. O brasileiro terminou a corrida na segunda posição.


2- Portugal 1985 – Ayrton anotou 1m44s121 na volta 15. Corrida marcada pela primeira vitória do piloto, agora na Lotus-Renault, debaixo de um aguaceiro no autódromo do Estoril em Portugal. Ayrton também marcou a pole position e liderou a corrida de ponta a ponta.

3- Canadá 1985 – Ayrton anotou 1m27s445 na volta 45. Senna abandonou a prova quando estava na segunda posição, por causa de uma pane seca a cinco voltas do final.

4- Estados Unidos 1985 – Ayrton anotou 1m45s612 na volta 51. Senna partiu da pole position, mas na oitava volta teve problemas com os pneus. Voltou atrás e começou uma corrida de recuperação. Na volta 52, uma após marcar a volta mais rápida, se envolveu em um acidente com o piloto Michele Alboreto da Ferrari, quando tentava tomar a terceira posição do italiano. A volta de Ayrton foi 1s7 mais rápida que a de Keke Rosberg da Williams, que fez a segunda melhor volta.

5- Mônaco 1987 – Ayrton anotou 1m27s685 na volta 72. A pole position foi do inglês Nigel Mansell, que teve o brasileiro em seu encalço, que agora competia pela Lotus equipada com motor Honda. Na volta 29 o inglês começou a perder ritmo, e foi ultrapassado por Ayrton, que a partir de então, começou a fazer voltas rápidas atrás de voltas rápidas, para abrir o máximo que pudesse para a Williams de Nelson Piquet, que vinha em segundo. No final, o tempo marcado por Senna foi um segundo melhor que Piquet. Ayrton vencia ali a primeira das seis corridas que venceu no principado, recorde até hoje inigualado.

6- Estados Unidos 1987 – Ayrton anotou 1m40s464 na volta 39. A habilidade de Senna para pilotar em situações extremas sempre o diferenciou, a ponto de, das seis voltas mais rápidas que marcou até aqui, cinco foram em circuitos de rua ou circundados por muros. Mais uma vez o brasileiro partiu atrás de Mansell, o pole position, que fez uma troca de pneus demorada e foi ultrapassado pelo brasileiro. Ayrton venceu ali sua última prova pela Lotus, e assumia momentaneamente a liderança de um campeonato, do qual, brigou para ser campeão, mesmo com um carro muito mais lento que as Williams.

7- Itália 1987 – Ayrton anotou 1m26s796 na volta 49. Nelson Piquet partiu da pole position, e Senna da quarta posição. Ayrton demorou a parar, e assumiu a liderança após os demais pilotos pararem. O brasileiro pretendia seguir até o final com os pneus gastos, porém, na volta 43, o brasileiro saiu da pista quando se aproximava para colocar volta em um retardatário, sendo ultrapassado por Piquet. Ayrton recuperou-se e voltou pulverizando o cronômetro. Marcou a melhor volta quando faltavam dois giros para o final, e ainda chegou a apenas dois segundos de Piquet, que marcou a segunda melhor volta da prova também na volta 49, apenas 0,062 mais lento que Ayrton.


8- Mônaco 1988 – Ayrton anotou 1m26s321 na volta 59. Era apenas a terceira corrida de Ayrton pela McLaren-Honda, que, ao que tudo indicava até ali, iria impor uma das derrotas mais humilhantes da carreira do francês Alain Prost, que competia pela mesma equipe do brasileiro. Senna partiu da pole position, 1,5s mais rápido que o segundo Alain Prost e, dominou a corrida como poucas vezes visto na categoria. Senna chegou a abrir 54 segundos de vantagem para o francês, e estava determinado a vencer com uma volta de vantagem, quando perdeu o controle de sua McLaren na entrada do túnel. Prost venceu, e Ayrton mudou a sua maneira de pilotar, arriscando menos a partir de então.

9- Canadá 1988 – Ayrton anotou 1m24s973 na volta 53. Senna partiu da pole position, mas foi ultrapassado pelo francês Alain Prost. Na volta 19 o brasileiro ultrapassou o francês e seguiu para vencer a prova.

10- Japão 1988 – Ayrton anotou 1m46s326 na volta 33. Senna partia da pole position para a corrida que poderia lhe consagrar como o novo campeão da Fórmula 1. Na largada o motor de Ayrton falhou, e o brasileiro foi ultrapassado pela maior parte do grid, fechando a primeira volta na posição de número 14. A recuperação de Ayrton foi fantástica, e na volta 20 o brasileiro alcançou a segunda posição, a 11 segundos de Prost, que seguia com problemas de câmbio. Na volta 27 Senna superou Prost, e liderou até o fim, conquistando a vitória e o título mundial pela primeira vez.

11- Estados Unidos 1989 – Ayrton anotou 1m33s969. Era a primeira prova na cidade de Phoenix, e a nova pista de rua seria mais uma vez dominada pelo campeão. Ayrton marcou a pole position e sumiu na liderança. Na volta 44 o brasileiro teve uma pane elétrica, e Alain Prost herdou a vitória. A volta mais rápida de Senna foi 1s mais rápida do que a melhor volta de Prost.

12- Alemanha 1989 – Ayrton anotou 1m45s884 na volta 43. Ayrton partiu da pole position com 1s de vantagem para Alain Prost. Na largada o brasileiro chegou a ser ultrapassado pelo austríaco Gerhard Berger da Ferrari, mas deu o troco rapidamente. Uma parada desastrosa da McLaren fez Senna perder a liderança para Prost, mas Ayrton imprimiu um ritmo forte, superando o francês e vencendo a prova.

13- Espanha 1989 – Ayrton anotou 1m25s779 na volta 55. Era o ápice da guerra psicológica entre o brasileiro e o francês. Ayrton enfrentava uma forte maré de azar, tendo abandonado por quebra ou acidente várias corridas em que o francês não tinha chances de vencê-lo. Ayrton era o piloto mais rápido, sob qualquer aspecto. Fez a pole position com 1s1 de vantagem para Prost, o segundo. Senna liderou a corrida de ponta a ponta e venceu com um minuto de vantagem para o francês, que por chegar tão atrás, nem deveria ter subido no pódio em segundo...

14- Mônaco 1990 – Ayrton anotou 1m24s468 na volta 59. Em Mônaco Ayrton reinava dominante, e a melhor volta da prova, em uma corrida no principado era consequência natural. Prost, após dois anos dividindo a McLaren com Senna estava agora na Ferrari, e tomou outra surra. O brasileiro venceu a corrida de ponta a ponta, com a melhor volta quase um segundo mais rápida que a marcada pelo francês.

15- Itália 1990 – Ayrton anotou 1m26s254 na volta 46. Senna venceu a prova abrindo 16 pontos de vantagem para Prost, que corria em casa pela Ferrari. E a propagada “maldição de Monza”, como diziam os italianos, se voltou contra o feiticeiro.


16- Itália 1991 – Ayrton anotou 1m26s061 na volta 41. Exatamente um ano depois da última vez em que tinha feito uma volta mais rápida, e arrancado de vez para o título de 1990, Ayrton fez em Monza mais uma corrida espetacular, desta vez enfrentando na disputa pelo título o inglês Nigel Mansell da Williams, que possuía um carro já naquele ano superior à McLaren de Senna. O brasileiro não venceu, porém, fez uma grande corrida, sendo ultrapassado por Mansell na volta 34. O brasileiro foi para os boxes, caiu para o quinto lugar e voltou pulverizando o cronômetro, ultrapassando três adversários e terminando em segundo lugar. Posição que foi decisiva para a conquista do tricampeonato.

17- Japão 1991 – Ayrton anotou 1m41s532 na volta 39. Se Ayrton chegasse à frente de Mansell sairia de Suzuka com o tricampeonato. Gerhard Berger, seu companheiro na McLaren partiu da pole position, com Senna em segundo e Mansell em terceiro. Após a largada as posições foram mantidas e Ayrton passou a andar em um ritmo mais lento, permitindo que o parceiro da McLaren abrisse na liderança e, provocando a ira do inglês, que precisaria ultrapassar os dois carros de Woking  para ser campeão. A tática deu certo, Mansell errou na curva ao final da reta dos boxes de Suzuka, saindo da pista e coroando o brasileiro com o tricampeonato na nona volta. Senna passou a acelerar forte e na volta 18 encostou e ultrapassou Berger. Na última curva Ayrton cedeu a vitória ao companheiro de equipe, por sugestão do chefe Ron Dennis.

18- Portugal 1992 – Ayrton anotou 1m16s272 na volta 66. A única volta rápida que marcou na temporada, marcada pelo domínio avassalador das Williams de Nigel Mansell e Ricardo Patrese. Ayrton se classificou em terceiro para a corrida, ou o primeiro do “resto”, como o brasileiro costumava brincar. Mansell venceu pela nona vez na temporada, garantindo o título com cinco provas de antecipação, mas Senna marcou ali a volta mais rápida da corrida, impressionantes 0,865 mais rápido que o imbatível carro do inglês.

19 – Europa 1993 – Ayrton anotou 1m18s029 na volta 57. Em mais um ano com equipamento pouco competitivo, Ayrton guiava uma McLaren equipada com um raquítico motor Ford, mas mesmo assim chegou a liderar o campeonato e a ameaçar o francês Alain Prost, que tinha como certa a conquista do título guiando o carro de outro mundo da Williams. Nesta corrida realizada em Domington Park, na Inglaterra, o mundo assistiu admirado a uma das maiores exibições de um piloto na categoria. Senna largava apenas em quarto, debaixo de uma forte chuva, e caiu para quinto na largada. Ainda na primeira volta o brasileiro parecia correr sozinho, e foi ultrapassando todos os pilotos, abrindo a segunda volta em primeiro lugar, para não mais sair da posição e terminar a corrida com ampla margem de 1m24s de vantagem para o inglês Damon Hill da Williams, que foi o segundo, e uma volta de vantagem para Alain Prost, o terceiro. A volta mais rápida foi marcada de forma pouco usual - Ayrton passou pelos boxes sem parar para troca de pneus, concluindo assim a volta pelo pit-lane, marcando a melhor volta da corrida dentro dos boxes. Diz a “lenda” que Senna percebeu que pelos boxes a pista era um pouco mais curta, e resolveu tirar a história a limpo. Como na época não existia limite de velocidade nos boxes, Ayrton passou a toda pelas equipes. A volta foi 1s3 mais rápido que a segunda melhor marca de Damon Hill. De maneira pouco usual, Ayrton estava certo, a pista era mais curta passando pelos boxes... A última e mais fantástica volta mais rápida em corrida da carreira de Ayrton Senna, e claro, da forma que apenas um gênio poderia marcar!

A polêmica do GP do Japão de 1989

Ayrton Senna também anotou a melhor volta no GP do Japão de 1989, em Suzuka, quando decidia o título mundial contra o francês Alain Prost da McLaren. Senna fez um tempo em corrida meio segundo mais rápido que o francês, porém, como Senna foi vergonhosamente desclassificado após vencer a corrida, onde levou uma fechada do francês, Ayrton teve a vitória e a volta mais rápida cassada. Portanto, Senna marcou em condições de corrida 20 voltas mais rápidas, mas oficialmente são contadas apenas 19. Ayrton anotou o tempo de 1m43s025 na volta 38 da corrida japonesa. Prost anotou e foi oficialmente registrado como a volta mais rápida ao marcar 1m43s526, na volta 43.


Saudades campeão!


segunda-feira, 22 de abril de 2013

GP de Portugal de 1985 - 28 anos da primeira vitória de Ayrton Senna!

Há exatos 25 anos, o brasileiro Ayrton Senna vencia a primeira corrida da carreira, em prova disputada no autódromo do Estoril, em Portugal, que naquele dia estava debaixo de um enorme aguaceiro.

Com a Lotus Renault Turbo, Ayrton marcou a primeira pole-position da carreira, nesta que era a segunda etapa do campeonato. Após abandonar a etapa de abertura no Brasil, Senna estava determinado a vencer logo pela equipe inglesa. Era a segunda temporada do piloto na Fórmula 1, e a chuva durante a prova garantiu a igualdade de condição (ou desigualdade) para o brasileiro, que já tinha reconhecido nesta época o talento de dirigir no molhado, vide a atuação do piloto com a Toleman-Hart no GP de Mônaco no ano anterior, em que só não venceu por causa da interrupção da prova.

Para os mais jovens entenderem melhor, o desempenho da Lotus do Ayrton na época se assemelhava muito ao da Mercedes nesta temporada, ou seja, era boa de treino, mas não tinha ritmo e equilíbrio para vencer corridas com consistência.


Partindo da pole, o brasileiro foi soberano, e liderou de ponta a ponta. Apesar do domínio, o piloto teve uma pequena saída de pista que não foi captada pelas câmeras, e que segundo o próprio brasileiro, poderia ter terminado prematuramente ali a sua corrida, como diversos outros pilotos, que simplesmente aquaplanavam em plena na reta, como no caso do francês e futuro rival Alain Prost, que seria campeão no final do ano pela McLaren.

Senna liderou de ponta a ponta, marcou a melhor volta da prova e iniciou a série que teve 41 vitórias registradas em dez temporadas completas e três GPs em 1994. Ainda na corrida portuguesa, Michele Alboreto da Ferrari foi o segundo colocado, chegando um minuto atrás do brasileiro, e Patrick Tambay da Renault, o terceiro, tomou uma volta do Ayrton.

Há 28 anos, direto dos anais do esporte.



sábado, 12 de janeiro de 2013

E se a Lamborghini tivesse acertado com a McLaren para 1994...

Nesta primeira postagem de 2013, vou trazer um fato que talvez alguns amigos ainda desconheçam, mas se trata dos testes feitos pela McLaren com motores produzidos pela Lamborghini, que buscava equipar o time inglês na temporada de 1994.

Os testes ocorrem em 1993, nas pistas de Silverstone (Silvastone para os íntimos) e Estoril em Portugal. Os pilotos Ayrton Senna, e Mika Hakinen utilizaram um carro sem pintura e patrocinadores, apenas o adesivo da fornecedora de pneus Goodyear estava presente no carro, e claro, o logo do Banco Nacional no capacete do Ayrton.

O motor era um Lamborghini V12, o mais leve e pequeno construído até então. A aproximação entre a McLaren e fábrica italiana fez com que a equipe preparasse um carro especialmente para os testes, denominado McLaren MP4/8 B. O primeiro teste foi realizado numa segunda-feira, 20 de setembro, em Silverstone, à portas fechadas, com Ayrton Senna e Mika Hakinen ao volante.


O segundo teste ocorreu em outubro, no autódromo de Estoril, aberto ao público e imprensa. Ayrton Senna teve impressões animadoras sobre os propulsores. "É muito bom, mas precisa de maior potência porque não é sofisticado. Mas eu estou certo que será um ótimo motor para a próxima temporada. Seria muito interessante correr com os V12 no Japão", declarou Ayrton à imprensa na época, deixando claro que gostaria de ver o motor em uma prova ainda em 1993. Ron Dennis, o chefe da McLaren, tratou de jogar água fria nas pretensões do brasileiro, negando qualquer possibilidade de acordo "corrida a corrida".

Para se ter uma ideia da força do motor, comparado ao raquítico Ford V8 que equipava a McLaren de Senna, o finlandês Mika Hakinen, marcou um tempo 1,4s mais rápido na pista de Silverstone, frente ao motor que a equipe utilizou o ano todo, do qual não tinha nenhum contrato de parceria e colaboração tecnológica com a McLaren.


No final do ano, Ron Dennis surpreendeu a todos com um anúncio de que firmara um contrato de fornecimento de motores com a Peugeot, descartando a Lamborghini, o que provocou revolta no presidente da Chrysler Tom Kowalesky, marca que era dona da Lamborghini na época. "Estamos desapontadíssimos. Nós trabalhamos duro nos últimos meses, incluindo um intenso programa de testes com a TAG Eletronics e a McLaren. Nós tínhamos um acordo forte para continuarmos juntos no futuro. A decisão nos mostra como é de fato a Fórmula 1".

Em novembro, decepcionada com as atitudes dos dirigentes da categoria, os americanos da Chrysler venderam a equipe Lamborghini para investidores da Indonésia, que seguiu por mais um ano equipando a equipe Larrousse, para desaparecer do cenário no final de 1994, sem nunca mais ter voltado para a categoria.


Ayrton Senna assinou então com a Williams-Renault para 1994, e tudo aconteceu da forma que aconteceu...

E se a McLaren tivesse honrado o compromisso em curso com a Lamborghini? E se...

Mika Hakinen virou 1,4 segundos mais rápido com o motor Lamborghini V12 em Silverstone


domingo, 16 de dezembro de 2012

Uma McLaren muito estranha!

Em 1990, a equipe McLaren realizou alguns testes aerodinâmicos no circuito de Monza, na Itália, com o modelo MP4/5B com um bico diferente do tradicional, com perfil mais alto, e que, norteia a F-1 até os dias atuais. A Tyrrell andava nesta temporada com um bico alto, e a Benetton na temporada seguinte aderiu à solução. O mais interessante é que a McLaren foi uma das últimas equipes a adotar o perfil, apenas na temporada de 1995. Mas fica aí uma foto rara, de um carro todo adpatado para receber a "engenhoca", e testado pelo Ayrton Senna.





domingo, 9 de dezembro de 2012

Coleção completa de miniaturas que o Ayrton Senna competiu na F1

Este é meu grande amigo Arnaldo Colomera, bauruense e fã do São Paulo F.C., E.C. Noroeste de Bauru, e  F.C. Barcelona. Além dos times de futebol, Arnaldo também é fã de automobilismo, principalmente da Fórmula 1 e dos pilotos brasileiros. O bauruense também coleciona miniaturas de carros de competição, e claro, o grande Ayrton Senna está representando com todos modelos que competiu na categoria.
Segue abaixo as fotos que fiz no dia em que lhe visitei.

Um estacionamento de "Ayrton Sennas"

Toleman 1984 e Lotus 1985

Lotus 1986 e Lotus 1987

McLaren 1988 e McLaren 1989

McLaren 1990 e McLaren 1991

McLaren 1992 e McLaren 1993

Williams 1994 e Williams 1991 do Nigel Mansell - Carona para o Ayrton - GP da Inglaterra de 1991

Arnaldo com a Lotus de 1985, sua neta Maria Luíza com uma Lotus de 1978 e minha filha Giovana com uma Lotus de 2011


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